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Location: Coimbra, Portugal

Tuesday, October 31, 2006

Fragilidades


Talvez pudesse o tempo parar!
Quando tudo em nós se precipita,
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera…

Ai… Quem dera…

Houvesse um canto para se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse como um lugar a salvo
Sem medos…
…Sem fragilidade…

Tão bom, pudesse o tempo parar!
E voltar-se a preencher o vazio.
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete…
…Nada se promete…

Tão bom, pudesse o tempo parar!
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e…
… poder ficar…

É tudo tão fugaz e tão breve!
Como os reflexos da lua no rio…
Tudo aquilo que se agarra já fugiu
É tudo tão fugaz e…
… tão breve…

1 Comments:

Blogger Imhotep said...

Tão bonito... pikena linda. Só vi agora, lembrei-me de escrever alexislinda na barra do endereço.

Sim, era tão bom que o tempo podesse parar... permanecer para sempre num daqueles instantes maravilhosos em que o amor nos aparece nos olhos...

Mas não para, o tempo não para, há que fluir com ele, não é?

Que bom seria ver cada instante, qualquer instante, em si completo, sem precisar de mais nada...

Mas há sempre o querer que permaneça, o querer que as coisas não mudem...

Mas não há nada que se possa agarrar, nada... e nunca vai haver... mas que sei eu? Nada...

5:25 AM  

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